sábado, 7 de julho de 2012


Território dos Dragões

Capital: Não possuem.
Bandeira: Não possuem.
Localização:
População:
 Algumas centenas, talvez milhares de dragões. Raças “menos importantes” com humanos, elfos e anões são proibidos de entrar.
Governo: Não há um governo, nem algo próximo disso. O Território dos Dragões foi demarcado por um acordo entre Dragões Anciões e a Ordem de Tyr, quando essa se expandia no processo que resultou no Reino de Gatróvia. A Ordem se comprometeu a não incomodar os dragões, seja lá aonde eles estejam, e a respeitar essa nova fronteira. Os dragões poderiam ficar aonde quiserem, desde que respeitassem a vida e a propriedade dos gatroveses. Catrina, a Dragão Essencial Branca fêmea, possui grande influência sobre os demais dragões e pode ser identificada como a principal líder. Marvindell, o Dragão Essencial Verde macho, também possui muito respeito, mas ele se preocupa mais com seus Magos-Dragões e com a vida fora território do que com os dragões em si.
Línguas: Todos falam dragão, mas é muito comum eles falarem algumas línguas estrangeiras.
Culturas: Todos são culturalmente dragões.
Economia: A produção nessa região não é significativa. A maioria dos dragões vivem da caça, mas a sobrevivência por meio de magia é comum. Não há qualquer tipo de comércio interno ou externo. Há pouquíssimas exceções de dragões que fazem objetos mágicos e trocam por ouro ou mesmo grandes rebanhos.
Forças Armadas: Os dragões são criaturas muito poderosas, invadir esse território seria a coisa mais estúpida que um exército poderia fazer.
Religião: A milhares de anos, antes da Guerra dos Dragões, esses seres eram fieis a Frey ou Frey. Contudo, após esse conflito, a fé desses seres diminuiu. Hoje, a maior parte dos dragões assumiram uma vida laica. Catrina, ao contrário, se mantém fiel a Frey e seus ensinamentos pacifistas. Ela inclusive permitiu que a ordem religiosa desse deus construísse templos nos limites do Território dos Dragões. Estes templos servem, de certa forma, como postos de fronteira.
Magia: Todos os dragões são capazes de fazer magia, alguns são magos de extremo poder. Muitas das magias que hoje são usadas pelas “raças menores” foram desenvolvidas pelos dragões. Pouquíssimos fazem parte da Guilda dos Magos, apesar de Marvindell insistir que todos devam fazer isso. A Guilda não se atreveu, pelo menos até agora, a declarar os demais dragões como renegados. Rumores sobre esse tema apareceram desde a fundação do Reino Renegado, que contou com a ajuda de alguns dragões.
Tecnologia: Os dragões nunca desenvolveram qualquer tipo de tecnologia. Mesmo aprendendo a compreender o seu uso, não a utilizam. Assim, mesmo que os dragões em si estejam em níveis tecnológicos distintos (variando entre 3 e 5), deve-se considerar essa região como TL0. 

passa na tv

Criaturas Míticas Ganham Vida em Dragões: Uma Fantasia que se torna Realidade

Ao longo da história, a humanidade sempre demonstrou grande fascinação pelos dragões, seres que fazem parte dos mitos e lendas de quase todas as culturas do mundo, seja entre os Inuit, astecas ou chineses. Esses povos nunca estiveram em contato, mas conceberam a mesma criatura mitológica. Trabalhando com equipes de produção do mundo inteiro e em colaboração com reconhecidos cientistas, artistas e animadores, o novo especial doDiscovery Channel, intitulado DRAGÕES: UMA FANTASIA QUE SE TORNA REALIDADE, combina lenda e fatos científicos com animação em CGI e revolucionários efeitos especiais.  O programa de duas horas será exibido no próximo dia 5 de março.
DRAGÕES: UMA FANTASIA QUE SE TORNA REALIDADE é um exercício de imaginação que demonstra como teriam sido os dragões se tivessem realmente existido. Através de magníficas imagens computadorizadas geradas pela mesma empresa de animação gráfica que desenvolveu as criaturas em Walking with Dinosaurs e Walking with Prehistoric Beasts, ambos televisionados pelo Discovery Channel, e na seqüência de filmes Harry Potter, os  telespectadores poderão ver os dragões em todos seus detalhes. 
Este especial imagina como os dragões evoluíram em diferentes espécies ao longo do tempo e ao redor do mundo, e como suas características físicas e comportamento adaptaram-se às necessidades específicas de seu ambiente. Nesta história, os dragões encontram seus pares, criam seus filhotes, protegem seus territórios e lutam para sobreviver à invasão dos humanos, como todos os outros animais têm feito ao longo da história.
DRAGÕES: UMA FANTASIA QUE SE TORNA REALIDADE é uma produção de Darlow Smithson.  John Smithson, David McNab e Alice Keens Soper são os produtores executivos, Justin Hardy é o diretor e Ceri Barnes é a produtora de Darlow Smithson.

dragões mito tornado realidade

A existência dos Dragões, como animais pré-históricos, contemporâneos a uma raça humana arcaica, pode ainda ser contestada, mas sua realidade como elemento cultural, seu caráter de poderoso símbolo presente no imaginário popular e nas alegorias religiosas de todo o mundo, isto é um fato inegável. Rico em conteúdos semióticos, o Dragão, ora representa o bem, ora representa o mal.
Uma visão geral do histórico dos Dragões mostra um ser paradoxal, que encarna, ao mesmo tempo, o bem e o mal. É o monstro que aterroriza os mortais, é a besta do apocalipse, o aliado da magia, o raptor de donzelas medievais; mas também é um símbolo de sabedoria, força física, poder, proteção e boa fortuna. Este caráter, aparentemente multifacetado dos dragões é o resultado de milênios de sincretismos entre culturas de todo o mundo. O aspecto maligno do dragão é notavelmente acentuado no Ocidente, onde foi associado à figura do diabo por conta de suas "aparições", quase sempre alegorias mal interpretadas, nas escrituras cristãs como no apocalipse. 
Todavia, a simbologia tradicional se mantém. Os dragões jamais perderam seus atributos positivos e somente pela via das deturpações podem ser identificados com o mal. Ao contrário, o folclore envolvendo Dragões em guarda de tesouros é uma adaptação popular para os Dragões Guardiães do Éden, Guardiães da Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. São guardiães da Sabedoria e ainda abrigam outros significados: representam a energia cósmica criadora, a eternidade e o próprio cosmos, que repousa enrodilhado sobre si mesmo, círculo de serenidade, e quando desperta em turbilhões, desdobrando suas espirais no infinito, manifestando-se em todas as coisas que existem no Universo.

categorias de dragões

Os Dragões aparecem nas tradições mitológicas de quase todos os povos do mundo. No Oriente, os Dragões não são necessariamente perversos. Na China, são figuras de grande destaque. Festas folclóricas são dedicadas a eles. Os dragões simbolizam o próprio povo chinês que se auto-proclamam "Long De Chuan Ren" (Filhos do Dragão). Para os chineses, o dragão é uma criatura mítica e divina relacionada à abundância, prosperidade e boa fortuna. Templos são construídos em honra aos Dragões e para eles são queimados incensos e dirigidas orações.
Eles são os governantes dos rios, da chuva, lagos e mares. Habitam nas águas, voam nos céus e percorrem as entranhas da Terra e dos Oceanos; aos seus movimentos subterrâneos são atribuídos fenômenos tectônicos como tremores de terra, terremotos e maremotos. Os dragões chineses são classificados em categorias: 
1. Dragão com Chifres (Lung), 

2. Dragão Celestial, que mantém e protege as moradas dos Deuses; 

3. Dragão Espiritual, gerador de chuva; 

4. Dragão dos Tesouros Escondidos, Guardião das Riquezas; 

5. Dragão Serpente, habitante das águas; 

6. Dragão Amarelo, também aquático, que teria presenteado o legendário imperador Fu Shi com os elementos da escrita. 

Os quatro últimos são os Dragões-Rei, regentes dos quatro mares dos quatro pontos cardeais.
"Junto com o Unicórnio, a Fênix e a Tartaruga, era considerado um dos quatro primeiros animais que ajudaram na criação do mundo. O dragão não tinha rivais em sabedoria e em poder para conceder bênção. O imperador da China era suposto ser descendente de um dragão e ter dragões a seu serviço. Estudantes chineses cuidadosamente categorizaram dragões por diversos critérios como na classificação por Tarefas Cósmicas:

Dragões Celestiais: Estes dragões protegiam os céus, suportavam os lares das divindades e os defendiam da decadência. Somente estes dragões tinham cinco garras e somente a insígnia Imperial era permitida a descrevê-los.
Dragões Espirituais: Estes controlavam o clima do qual a vida era dependente. Eles tinham que ser apaziguados, pois se fossem tomados por raiva ou simples negligência, desastres iriam se seguir.

Dragões Terrestres: Estes lordes dos rios controlavam seus fluxos. Cada rio tinha seu próprio dragão que governava de um palácio bem abaixo das águas. 







Dragões Subterrâneos: Estes dragões eram guardiães dos preciosos metais e jóias enterrados na terra. Cada um possuía uma grande pérola que podia multiplicar qualquer coisa que tocasse.
Também foram classificados pela cor:
Azul: Augúrio do Verão

Vermelho e Negro: Dragões destas cores eram bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais.

dragões evolução de dinossauro

Os dragões são animais fabulosos, geralmente representados como uma enorme serpente alada que expele fogo pelas narinas. Seu tipo biológico situa-se entre o réptil e o dinossauros: cabeça ornada com uma crista, chifres, presas, couro grosso e nodoso cobrindo todo o corpo até a cauda, provido de esporas, possivelmente de tecido ósseo ou cartilaginoso. Com poderes extraordinários, o hálito dos Dragões é considerado venenoso e seu sangue, quando derramado em batalha ou na hora da morte, é igualmente fatal para aquele que for atingido por respingos dos líquidos. A palavra dragão é originária do termo grego drakôn, usado para definir grandes serpentes.
Os dragões encontram conforto em lugares frios, escuros e úmidos; por isso, cavernas são as moradas ideais para dragões, além da penumbra e do frescor, são locais de fácil defesa e apropriado para guardar tesouros e reservas de alimento. As colinas próximas a grupamentos humanos ou rebanhos de mamíferos foram os lugares preferidos na hora de escolher a toca. Há dragões que habitam em águas: mares, lagos, rios e pântanos.